terça-feira, 4 de outubro de 2011

NOITES BANDIDAS


O que vamos fazer esta noite?
Tão sozinhos e sem limites;
Tão livres e sem hora para voltar;
Na cidade caos não sabemos se vamos amar ou se vamos lutar;
As crianças estão todas loucas esperando a ajuda de algum estranho;
E pelo telhado negro que nos encobre;
A lua esconde os mistérios da noite;
Enquanto alguns dormem;
Outros morrem;
O que será de nós esta noite?
Tão expostos e frágeis;
Tão sob suspeita e vulneráveis;
Vamos rir ou chorar?
Vamos ouvir ou falar?
Mulheres despidas em noites bandidas;
Você quer ir ao céu?
Ou quer tomar um drinque no inferno?
A cidade caos não dorme;
Para que seus ilustres mutantes possam se exceder;
Venha garota se exceder nos confins da noite;
Venha dançar nos meus pensamentos;
Venha ser livre sem modos ou comportamento;
Nesta hora que alguns adormecem;
É a hora que outros aparecem;
Entorpecido no seu suor;
Talvez eu me sinta melhor;
Venha garota sem medo ou insegurança;
Se você quer saber oque há por traz destes olhos sombrios;
Venha penetrar neste disfarce vazio;
Não podemos mais fingir;
Garrafas vazias denunciaram nosso estado de embriaguez;
Meus caminhos tortos;
Nunca mais serão como aqueles olhos mortos;
E quando os poetas começarem sua redenção;
E a boemia acabar então;
Correremos até a alvorada;
Embriagados e assustados;
Atrás do último gole de ilusão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário