Neste espaço vasto;
Neste horizonte infinito;
Um olhar sob tensão;
Uma mente em expansão;
Silencioso e extasiado;
O mundo gira na mente que cria;
Liberto neste tempo parado;
A espera de um palco para encenar;
Pensamentos de um mundo;
Numa imaginação que voa, oscila, cria, destrói;
Fantasia sem que eu possa controlar;
Vão ao passado correm ao futuro;
Desenvolvem a história;
Guiam a trajetória;
Escolhem o final na vida irreal;
Quando os olhos se fecham e a mente se perde;
Existem coisas;
Existem falas;
Existem cenas;
Que eu posso imaginar;
Quando estes neurônios libertam seus demônios;
Não existem limites que eu possa parar;
Imagens em ação;
Neurotransmissores em constante excitação;
Libertam as asas da ficção;
Mergulhados em mares de ilusão;
Falta-me espaço em minha imaginação.
Adorei esse poema. Gostei de todos, mas esse em especial. Faltava um blog que retratasse de forma poética o como funciona o cérebro do TDAH: Uma mistura de área pré-frontal com sistema límbico, entende?
ResponderExcluirParabéns mesmo.
Evidencia bem, em linhas poéticas, a mente de um TDAH.
Parabéns! Evandro
Vou citar esse poema e você no blog que estou construindo "No Mundo da Lua" sobre o assunto.
Muito sucesso e continue contruindo essas raridades que quase ninguém consegue.
Abraços,
Flávia.