quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DOMÍNIO ASTRÔNOMICO


Correndo em espaços vazios;
Anos e anos neste mesmo corpo;
Fugindo da luz de uma estrela já que se extinguiu;
A procura de um novo Sol para aquecer;
Vejo Orion, Alfa e Centauro;
Sistemas indefinidos de um passado remoto;
Vejo bocas, olhos e corpos eclipsados por um passado distante;
Segue a fuga da luz profunda;
Segue sem rumo perdido e confuso;
Como cometas astrais;
Perdidos no espaço sideral;
Dando voltas elípticas em torno de algo desconhecido;
O tempo é escasso pelos mundos em que passo;
E já se foram muitos os mundos passados;
Mas o caminho ainda é vasto;
Vejo Beta, Calipso e Capela;
Mundos distantes de um tempo em evolução;
Vejo silhuetas, mentes e idéias distorcidas pela matéria;
Conflitos de uma terra em desespero;
Rotacionando entre si;
Orion, Alfa e Centauro mundos egocêntricos;
Destruidores de pequenas estrelas;
Diga-me astros do egoismo;
Qual o seus planos?
Qual seus objetivos?
Se quiseres dominar é melhor aprender a amar;
Num caminho tortuoso pelo espaço tempo;
Cercado de buracos e eclipses ocultos;
Na estrela morta sua luz sobrevive;
Ela se reflete nas entranhas do cosmos;
E ofusca os mundos menores;
Alterando o tecido espacial;
Alterando eventos futuros;
Uma atração fatal...
O que há?
Existe uma luta entre o verde e o castanho;
Que um dia  você conheceu;
Vejo Beta, Calipso e Capela;
O que há?
Existe um caminho que eu poderia lhe mostrar;
O tempo ensina a quem se destina;
Quando o céu começar a chorar estrelas cadentes;
Aquele mesmo Sol que um dia nos aqueceu;
Ocultará sua luz de glórias e histórias trágicas;
E quando essa luz se sentir fraca e fragmentada;
Só assim ela entenderá;
Que o Sol em sua eterna harmonia;
Sempre domina com magia;
Neste infinito espaço astronômico.

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