quarta-feira, 2 de novembro de 2011

NAS PORTAS DO PASSADO


Os olhos se fecham;
A porta se abre;
Olhos de jade;
Invadem meu ser;

Estrada longa de curvas perigosas;
O Sol nos ilumina  nas chuvas de Abril;
Visões distorcidas em sonhos psicodélicos;
Lágrimas correm em faces estranhas;
Visões de um mundo distante;
Em sonhos inacabados;

Os sentidos estão proibidos em meus pensamentos;
Os mapas já se perderam com o tempo;
As paralelas já se cruzaram no paradoxo da vida;

Os olhos se perdem;
Na porta oculta;
Olhos de jade;
Eu preciso entender;

Meu espírito se desdobra;
E vaga na noite gelada em busca de resposta;
Qual é a sua verdadeira face?
Qual é a sua palavra final?

Os olhos se  abrem;
As portas se  fecham;
Olhos de jade;
Fazem-me sofrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário