domingo, 18 de setembro de 2011

CORRA



Corra, corra meu único amigo;
O sol poente há muito nos deixou;
Agora é melhor correr;
Corra durante toda noite de insônia e nervos alterados;
Não há nada que possa ser feito;
Além do seu triste arrependimento;
Feche seus úmidos olhos e corra do seu passado de culpa;
Não olhe mais para trás, mesmo que jamais olhe em seus olhos novamente;
Corra ilusionista, sonhador;
Corra poeta, distante navegador;
É chegada a hora de pintar um novo mundo;
Com as cores que só você conhece;
Uma nova vida de histórias que jamais se esquece;
Sua grande obra ainda está por vir;
A estrada é longa e silenciosa;
Faça florescer seu deserto arenoso;
Faça valer seu desejo de mudar;
Mas corra;
Corra como nunca.

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